às margens do Rio Negro
as aguas turvam passam
quebra à brisa o canto belo
da sereia que zomba de mim
solitário tal qual folha seca
ao vento levada sem rumo
hora mansa essa que choro
caminhos são muitos os meus
trabalho/ amigos/ cartas e beijos
nada mais me distrai
houve um passado feliz
queria ditar quem sabe o ‘replay’
o vídeo-tape dos momentos lindos
que junto de ti / meu amor/ passei